sábado, 27 de agosto de 2011

Todas as noites assim que me deito na cama fria e vazia, penso por onde tu andas, penso em todas as coisas bonitas que me dizias ao ouvido e em todos os sorriso trocados. Deixaste-te perder de novo e desta vez sem volta; não percebo o porquê de gostares de te perder tanto assim, de andares por aí à deriva como um barco perdido no mar. Eras ou ainda és o céu para mim, mas agora sem estrelas, porque eu deixei de ver o teu brilhar a cada passo que davas. Olho para trás e não vejo mais nada a não ser pegadas minhas, estou sempre com aquele desejo de olhar para trás e ver se tu vens atrás de mim. Podias parar-me, assim como eu fiz tantas vezes e te parei a ti, espero que um dia me metas a mão no ombro e digas que ainda continuas a caminhar a meu lado.

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