sábado, 13 de agosto de 2011

Só queria que me explicasses o porquê de me meteres a meia distância sempre que eu tento falar para ti, a verdade é que isto já começa a ser repetitivo, eu vou a trás, tu vens a trás, e nunca vai passando disso, não sei porque ainda continuo no mesmo caminho que tu, se o teu rumo já deve ser outro. Torna-se sufocante ter noticias tuas apenas quando te apetece falar para mim, torna-se absurdo andar-mos nisto à meses e nunca conseguir-mos ser totalmente sinceros um com o outro. O medo a ti invade-te cada vez que falo de amor, e a mim o medo já não me diz nada. Tu dás três passos para trás e um para a frente e eu se for preciso dou três para a frente e dois para trás. Somos parecidos, as nossas personalidades confundem-se uma com a outra, mas completam-se no fundo como se fossemos um puzzle. Tu és o maior a esconder os sentimentos que te invadem e eu ao querer ser tão sincera contigo acabo por magoar-te com todas as coisas e nunca dizer o que quero realmente, mas eu já sou madura o suficiente para perceber que tudo o que é demais enjoa; mas eu não percebo se tu agora estás a ser demais ou sou eu que estou a ser de menos!

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