quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

passado enterrado

Uma palavra, um gesto, uma mensagem! Mas nada, afinal não és assim tão como eu pensava que fosses, só pensas em ti, e sempre há-dês pensar, nada nem ninguém te irá fazer mudar, mas também nunca te quis mudar, longe disso, isso seria das últimas coisas que eu queria fazer-te e logo a ti... Sim, a ti, que sempre foste tão diferente para mim do que todos julgavam, do que tu julgavas e do que eu julgava! Deixei de pensar em ti a partir do momento em que deixei de te ouvir, de te tocar ou de te dar um simples beijo ou abraço, deixei de pensar em ti, quando já não havia mais palavras para te dizer, para te descrever. Meti tudo dentro de um saco e ataquei com sete nós, jurei a mim mesma que nunca mais iria cair em coisas assim, a verdade é que talvez tenha caído, mas nunca como tinha caído antes, porque desta vez, enterrei o saco, nem sequer o desatei, e vim-me embora, deixando o saco enterrado sem nunca olhar para trás, porque afinal tu não tinhas passado daquilo, de algo que iria ser enterrado, fechado e nunca mais voltar a pensar no que poderia ter acontecido se as coisas tivessem sido de outra forma. Agora que o saco está enterrado, e que está ultrapassado, tu podes dizer uma palavra, um gesto, ou mandar uma mensagem, mas não te esqueças que eu enterrei o saco, e que tu e as lembranças ficaram lá dentro!

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