quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

2304

O perigo persegue-me, assim como eu persigo o perigo, gosto de tudo o que é demasiado difícil, gosto de lutar até ao fim, por aquilo que quero, até sentir a última gota de suor a escorrer pela pele. O ano já é outro, assim como nós somos novos neste caminho de encruzilhadas e labirintos que se atravessam entre nós, eu estico-te a mão e tu agarra-a suavemente como quem não me quer deixar ir, mas é tarde, e eu tenho de ir, para casa, deitar-me sobre a minha almofada e acordar no dia seguinte com a certeza que ainda te quero.

3 comentários:

SaraM disse...

gostei!

Patrícia Lobo disse...

é exactamente isso que sinto quando a oiço :')
muito obrigada! digo-te, este texto está realmente poderoso! de certa forma, identifiquei-me com as tuas palavras.

Unknown disse...

blog muito interessante
http://risingbelow.blogspot.pt/