terça-feira, 30 de agosto de 2011

São quase seis da manhã, e eu mais uma noite não consigo dormir, o telemóvel continua intacto e sem nenhuma mensagem tua, a minha esperança é que ele receba uma chamada tua, ou uma mensagem. A noite está calma, mas é uma noite fria, assim tal como nós estamos frios por dentro, mas tão quentes por fora. Vou à janela fui um cigarro e só consigo pensar por onde tu andas, o que estás a fazer e se ainda pensas em nós. És um barco perdido à deriva no mar e eu tenho tanto medo de te perder, porque já te perdi uma vez e custo-me tanto, queria não sentir nada para não sofrer, mas prefiro sentir para saber que estou viva. Quero ir dormir, mas tenho medo de deitar a cabeça na almofada, porque assim que o faço todos os nossos momentos me passam pela memória, fico numa apavoração imensa por saber que não estás a meu lado nem caminhamos juntos, mas quero acreditar que do outro lado da cidade, tu estás ao meu lado, também a pensar em mim. A esperança começa a ser pouca, mas eu quero que ela cresça a cada dia só para me poder apaixonar mais um pouco. Espero que estejas bem, apenas precisava de noticias tuas, tenho saudades!

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