quarta-feira, 29 de agosto de 2012

00.20

O nosso amor morreu. Abri um buraco bem fundo, e dentro de um saco meti tudo o que restava de nós, todas as memórias, todos os sentimentos, e até mesmo todos os bilhetes deixados pela casa, todas as cartas escritas, fechei-o com um laço apertado, respirei fundo e deitei-lhe fogo, uma chama enorme se encenava ali mesmo à minha frente, o meu coração ligeiramente nervoso, via tudo ficar em cinzas, quando a chama deixou de existir o coração ficou calmo, sereno e em paz. O que restou de nós foi um nada, um nada que acabou por morrer com o tempo.

11 comentários:

Anónimo disse...

uma lembrança, boa ou má, que ainda tem lugar nesse coraçãozinho. adorei o blogue!!

mariana disse...

identifico-me muito com o texto. está lindo :))

Anónimo disse...

a sério? foste pa onde, mel?

Andreia disse...

Está lindo* Ás vezes o melhor que temos a fazer é libertar-nos do que nos faz mal, só assim é que ficaremos em paz.

mary disse...

é bom saber, querida mel

íris disse...

a sério? :o

Unknown disse...

Como eu adorei este cantinho repleto de bela escrita! Estou a seguir agora!

Beijinho*

Patrícia Lobo disse...

é mesmo, tem uma letra linda! :)

Anónimo disse...

curto bué das festas da aldeia, cerveja bem barata e vamosembora :)

Anónimo disse...

claro, só se acampanha uma boa brucelose c amigos

íris disse...

é que não fica nada bem os dedos 'tortos' xD