segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

primeiro estranha-se, depois...

E a minha pele suave e fria, arrepia-se a cada passo teu, como se o vento passa-se por mim a toda a velocidade e deixa-se os meus cabelos lisos e loiros, todos despenteados; às vezes levo grandes chapadas do vento, porque ele teima sempre mandar-me para o sitio que eu não quero, teima sempre em fazer-me falar e eu estou sempre a fazê-lo entender que a minha boca é um túmulo, e jamais saíra dela apenas aquilo que eu quero. O meu coração explode apenas por te ver e por te poder olhar, e nesse instante os meus olhos ficam cheios de brilho e o meu corpo treme como varas verdes, as minhas pernas quase perdem a força, e eu sinto aquela mistura toda no meu corpo e só me dá vontade de saltar, cantar, e rir até não poder ser mais. Não sei que se passa comigo quando te alcanço, não sei, só sei que fico tonta, como se me tivessem dado mil e uma voltas num carrossel. 

1 comentário:

Katty disse...

Há coisas que não têm explicação simplesmente as sentimos.