segunda-feira, 28 de novembro de 2011

no silence

Não sei porque tenho de permanecer calada perante ti e perante os outros, se a minha vontade é gritar, e dizer tudo que me vai na alma, não sendo também o meu feitio de me deixar calada perante e diversas situações, não consigo entender porque me queres calada em diversas vezes que eu tento dizer as coisas que quero, talvez até perceba, porque a verdade dói, e a minha é dura e cruel, sabes que nunca fui feita para dizer meias palavras a ninguém, e também sabes que quando as digo sou sempre fria e muito verdadeira. Demais sabes tu que não fui feita para estar em silêncio, sabes perfeitamente que o que tenho a dizer sai da minha boca como se nada fosse e só depois me dou conta do que disse, e é por isso que tentas tantas vezes fugires aos nossos encontros, por saberes que o silêncio a mim me afecta, e que a verdade para mim, mais vale ser dura e fria, do que a deixar passar como uma maré, assim como o silêncio, aquele que tu insistes em pôr entres nós dois, mas tu sabes que eu não sou feita de silêncios, nem nunca serei. 

Sem comentários: